Dia Mundial da Saúde é celebrado pelo segundo ano consecutivo em meio à pandemia da Covid-19
Saneaqua reforça que o saneamento básico em momentos como este se mostra essencial na prevenção e no combate às doenças.
Os cuidados redobrados com a higiene diante da pandemia de Covid-19 coloca os serviços de saneamento básico como um dos principais protagonistas no combate à doença. Atualmente, a prevenção é essencial para conter a disseminação do vírus. Nesse sentido, a Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca a importância do distanciamento social, do uso de máscaras e de manter bons hábitos de higiene, como lavar as mãos com água e sabão frequentemente e tomar banhos.
Pelo segundo ano consecutivo, o Dia Mundial da Saúde é celebrado em meio à pandemia e, neste cenário, os funcionários que atuam no setor de saneamento básico se tornaram ainda mais essenciais. Serviços como os prestados pela Saneaqua em Mairinque contribuem para prevenir doenças e promover a saúde e a qualidade de vida da população.
Saneamento básico é o termo que denomina um conjunto de serviços essenciais para o bem-estar e a saúde da população. No Brasil, o serviço é um direito previsto por lei, embora para muitos brasileiros essa ainda seja uma realidade distante. Dados do Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento (SNIS 2019) mostram que cerca de 100 milhões de brasileiros não são contemplados com coleta dos esgotos e apenas 49% dos esgotos são tratados.
O risco à saúde pública pela falta de saneamento é considerado um ponto de atenção pela Fundação Nacional de Saúde (FNS), que afirma que essa ameaça pode ser minimizada ou eliminada com o uso apropriado de serviços de água e esgotamento sanitário. Para a Fundação, “o sistema de esgoto promove a interrupção da cadeia de contaminação humana”.
De acordo com a responsável pela área de operações na Saneaqua, Luana Ronconi, o momento é bastante oportuno para se falar do papel dos serviços de água e esgoto. “O saneamento básico promove a preservação do meio ambiente, por exemplo, no destino adequado dos resíduos, bem como na coleta seletiva, no abastecimento e no tratamento da água e na manutenção dos sistemas de esgotos. Esses fatores são de suma importância para a prevenção de diversas doenças infecciosas, parasitárias e para o controle de vários vetores de doenças transmissíveis”, ressalta.
Qual é a relação entre água e coronavírus?
Não há nenhuma forma de transmissão do coronavírus pela água potável. Isso porque os métodos tradicionais de tratamento — que incluem filtragem e desinfecção — utilizados pelas empresas responsáveis pelo sistema de abastecimento de água dos municípios removem ou inativam o vírus causador da Covid-19.
Sendo assim, os serviços públicos do setor de saneamento mantiveram suas operações, ainda que com equipes reduzidas nas ruas, garantindo o abastecimento da população. É fundamental promover a economia de água por meio do consumo consciente, usando somente o necessário, sem desperdiçar.
Como os hábitos de higiene evitam a transmissão do coronavírus?
O Ministério da Saúde orienta sobre os cuidados básicos que devem ser tomados para reduzir os riscos de contágio e transmissão de doenças respiratórias agudas, como a causada pelo novo coronavírus. Essas medidas incluem:
· usar máscara cobrindo nariz e boca sempre que precisar sair de casa;
· lavar frequentemente as mãos com água e sabão por, no mínimo, 20 segundos. Em último caso, quando não tiver acesso à água e sabão, utilize álcool em gel 70% para higienizar as mãos;
· evitar contato com os olhos, boca e nariz sem antes lavar as mãos;
· evitar proximidade com pessoas doentes ou com sintomas da doença;
· manter-se em casa para evitar o contágio (tanto ser contaminado quanto contaminar os outros, caso esteja doente sem apresentar sintomas);
· cobrir nariz e boca com o antebraço ou utilizar lenços de papel (descartando-os adequadamente logo em seguida) quando for tossir ou espirrar;
· manter os ambientes sempre limpos, arejados e desinfetados, além dos objetos e superfícies que são tocados com frequência.
“Para a realização eficaz destas medidas de higiene e prevenção tão difundidas pelos órgãos de saúde, além da promoção da educação sanitária, são primordiais o acesso a água potável e um sistema de esgoto eficiente”, destaca Ronconi.